sábado, 22 de julho de 2017

Prefeito visita festival e destaca importância econômica do evento

Por Secom

21/07/2017 12:48
Autoridades prestigiaram a abertura da 9ª edição do Festival Internacional do Chocolate e Cacau
















A dimensão conquistada tanto em tamanho quanto em importância do Festival Internacional do Chocolate e Cacau foi destacada ontem (20) pelo prefeito Mário Alexandre ao visitar os estandes que integram a 9ª edição da iniciativa. O Festival é considerado o maior evento de chocolate do Brasil, com expectativa de atrair cerca de 60 mil visitantes que poderão se deliciar com as 30 marcas de chocolates de origem produzidos no sul da Bahia e em outros estados da federação, além de reunir 80 expositores que apresentam seus produtos no Centro de Convenções, até o próximo domingo.
Acompanhado por outras autoridades, o prefeito de Ilhéus destacou a força do projeto de verticalização do cacau, através da produção de chocolates de origem, e o tamanho que o evento em Ilhéus tem registrado, tornando um dos mais importantes eventos do gênero no Brasil. “Estamos contentes com o sucesso deste evento, sobretudo pelos investimentos e pela geração de novos negócios, que projeta o município como um grande produtor de chocolate do país”, destacou.
Representações - Prestigiaram a abertura oficial do evento os secretários estaduais do Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner; da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura, Vitor Bonfim; do Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues; do Turismo, José Alves Filho; de Ciências e Tecnologia, Vivaldo Mendonça, além do Superintendente de Promoções Culturais da Secretaria estadual de Cultura, Alexandre Simões; da senadora Lídice da Mata; do deputado federal, Bebeto Galvão e dos deputados estaduais, Ângela Sousa, Eduardo Sales e Rosenberg Pinto.
O prefeito de Itacaré e presidente da Associação dos Municípios da Região Cacaueira (Amurc), Antônio de Anísio, também compareceu ao ato, que contou ainda com o representante da Associação Comercial de Ilhéus (ACI), Libério Meneses; do presidente da Academia de Letras de Ilhéus, André Rosa Ribeiro; da Pró-reitor de Extensão da Uesc, Alessandro Santana; do presidente do Conselho Ilheense de Turismo, Hans Schaeppi; do Superintendente Regional da Ceplac, Antônio Zugaib;  e os vereadores Tarcísio Paixão, Jerberson Moraes e Gil Gomes.
Da Prefeitura de Ilhéus, foram ainda registradas as presenças do vice-prefeito José Nazal, também secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável, e de Paulo Sérgio Santos (Indústria e Comércio), Eliane Oliveira (Educação), Sérgio Souza (Relações Institucionais) e Hermano Fahning (Infraestrutura, Transporte e Trânsito).
O Festival Internacional do Chocolate e Cacau é uma realização da MVU, com co-realização do Ilhéus Convention Bureau e Atil, com apoio do Governo da Bahia e da Prefeitura de Ilhéus, dentre outras organizações e empresas nacionais.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Festejos Juninos se consolida no calendário de eventos de Ilhéus


Geddel Vieira Lima é preso

Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer, foi preso preventivamente nesta segunda-feira (3). O Ministério Público Federal argumenta que ele agiu para atrapalhar investigações.
Segundo o MPF, a prisão se baseia em informações dadas em depoimentos recentes do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva –os dois últimos em acordo de colaboração premiada.
Leia a íntegra da nota do Ministério Público Federal:
Em cumprimento a uma ordem judicial que atendeu a pedido da Polícia Federal e da Força-Tarefa Greenfield – que também é responsável pelas operações Sépsis e Cui Bono – , foi preso nesta segunda-feira (3), o ex-ministro Geddel Vieira Lima. A prisão é de caráter preventivo e tem como fundamento elementos reunidos a partir de informações fornecidas em depoimentos recentes do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva, sendo os dois últimos, em acordo de colaboração premiada. No pedido enviado à Justiça, os autores afirmaram que o político tem agido para atrapalhar as investigações. O objetivo de Geddel seria evitar que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o próprio Lúcio Funaro firmem acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF). Para isso, tem atuado no sentido de assegurar que ambos recebam vantagens indevidas, além de “monitorar” o comportamento do doleiro para constrangê-lo a não fechar o acordo.
Na petição apresentada à Justiça, foram citadas mensagens enviadas recentemente (entre os meses de maio e junho) por Geddel à esposa de Lúcio Funaro. Para provar, tanto a existência desses contatos quanto a afirmação de que a iniciativa partiu do político, Funaro entregou à polícia cópias de diversas telas do aplicativo. Nas mensagens, o ex-ministro, identificado pelo codinome “carainho”, sonda a mulher do doleiro sobre a disposição dele em se tornar um colaborador do MPF. Para os investigadores, os novos elementos deixam claro que Geddel continua agindo para obstruir a apuração dos crimes e ainda reforçam o perfil de alguém que reitera na prática criminosa. Por isso, eles pediram a prisão “ como medida cautelar de proteção da ordem pública e da ordem econômica contra novos crimes em série que possam ser executados pelo investigado”.
Com a prisão de Geddel, passam a ser cinco os presos preventivos no âmbito das investigações da Operação Sépsis Cui Bono. Já estão detidos os ex-presidentes da Câmara, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, o doleiro Lúcio Funaro e André Luiz de Souza, todos apontados como integrantes da organização criminosa que agiu dentro da Caixa Econômica Federal (CEF). No caso de Cunha, Alves e Funaro, já existe uma ação penal em andamento. Os três são réus no processo que apurou o pagamento de propina em decorrência da liberação de recursos do FI-FGTS para a construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Além deles, respondem à ação, Alexandre Margoto e Fábio Cleto.
Mais sobre as investigações
Geddel Vieira Lima é um dos investigados na Operação Cui Bono. Deflagrada no dia 13 de janeiro, a frente investigativa tem o propósito de apurar irregularidades cometidas na vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, durante o período em que foi comandada pelo político baiano. A investigação teve origem na análise de conversas registradas em um aparelho de telefone celular apreendido na casa do então deputado Eduardo Cunha. O teor das mensagens indicam que Cunha e Geddel atuavam para garantir a liberação de recursos por vários setores da CEF a empresas que, após o recebimento, pagavam vantagens indevidas aos dois e a outros integrantes do esquema, entre eles Fábio Cleto. Cleto, que ocupou por indicação de Eduardo Cunha a vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias, foi quem forneceu as primeiras informações aos investigadores. Em meados do ano passado, ele fechou acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República (PGR).
Em conversas datadas de 2012, por exemplo, os envolvidos revelam detalhes de como agiram para viabilizar a liberação de recursos para sete empresas e um partido político. Entre os beneficiados do esquema ilícito aparecem companhias controladas pela holding J&F, cujos acionistas firmaram recentemente acordo com o MPF. O aprofundamento dos indícios descobertos com a análise do conteúdo armazenado no aparelho telefônico apreendido permitiu aos investigadores constatarem intensa e efetiva participação de Geddel Vieira Lima no esquema criminoso. Além da prisão preventiva, a Justiça acatou os pedidos de quebra de sigilos fiscal, postal, bancário e telemático do ex-ministro.