terça-feira, 27 de outubro de 2015

TCM rejeita contas da prefeitura de Ilhéus por despesas com pessoal

27/10/2015

O Tribunal de Contas dos Municípios, nesta terça-feira (27/10), rejeitou as contas do prefeito de Ilhéus, Jabes Sousa Ribeiro, referentes ao exercício de 2014, em virtude da não adoção de medidas para recondução dos gastos com pessoal ao limite de 54%, estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal. O voto do conselheiro Fernando Vita foi acompanhando pela maioria dos conselheiros, havendo apenas uma abstenção. A relatoria determinou a formulação de representação ao Ministério Público Estadual contra o gestor e imputou multa de R$ 8 mil pelas irregularidades apuradas durante a análise das contas e outra de R$ 67.050,00, equivalente a 30% dos seus subsídios anuais, por não ter reduzido o percentual das despesas com pessoal ao limite previsto na LRF. Também foi determinado o ressarcimento aos cofres municipais de R$ 54.893,75, com recursos pessoais, referente a ocorrência de despesas com multas e juros por atraso no pagamento de contas (R$ 29.226,06), processo de pagamento não encaminhado (R$ 18.001,00) e pagamentos de multas junto ao DETRAN sem o respectivo reembolso (R$ 7.663,69). Sobre as despesas com pessoal, no 3º quadrimestre de 2012, os gastos alcançaram o percentual de 69,39% da receita corrente líquida, sendo o município advertido a eliminar pelo menos 1/3 do percentual excedente no 2º quadrimestre de 2013 e o restante (2/3) no 1º quadrimestre de 2014. Apesar do esforço empreendido pelo prefeito, o resultado não foi suficiente para descaracterizar a irregularidade, já que no 1º quadrimestre de 2014 os gastos representaram 65,28% da RCL. Desse modo, verifica-se que a despesa de pessoal não foi reconduzida ao limite de 54%, não observando o que estabelecem os artigos 23 e 66 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Ao final do exercício de 2014, a despesa com pessoal da prefeitura alcançou o montante de R$ 169.758.768,92, correspondendo a 63,2% da receita corrente líquida de R$ 268.614.691,59, ultrapassando mais uma vez o índice de 54%.Cabe recurso da decisão.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Prefeituras tem contas reprovadas e aprovadas com ressalvas .

                                  Prefeitura de Itapé tem contas reprovadas                
                               20 de outubro de 2015

Na sessão desta terça-feira (20/10), o Tribunal de Contas dos Municípios rejeitou as contas da prefeitura de Itapé, na gestão de Pedro Jackson Brandão Almeida, relativas ao exercício de 2014 e determinou que seja feita representação ao Ministério Público Estadual para a apuração de ilícitos. O relator do parecer, conselheiro Fernando Vita, multou o gestor em R$ 5 mil pelas irregularidades contidas no parecer e determinou a restituição aos cofres municipais da quantia de R$ 25.669,09, em razão de processos de pagamento relativos a despesas com publicidade sem comprovação de sua divulgação (R$ 14.213,00), despesas com multas e juros em decorrência de atraso no pagamento de contas (R$ 3.148,00) e ausência de comprovação de despesa (R$ 8.308,09). 
O gestor também foi multado em R$ 43.200,00, que equivale a 30% dos seus subsídios anuais, por não ter promovido a redução do índice de despesa com pessoal nas formas e prazos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Todos os conselheiros consideraram que não houve qualquer esforço por parte do gestor em reconduzir os gastos ao percentual de 54%, aumentando, inclusive, os gastos com pessoal no exercício de 2014, que representou 65,38% da receita corrente líquida do município.

Câmara – As contas do presidente da câmara de Itapé, Nilton Rosa Pinto, referentes ao exercício de 2014, foram aprovadas com ressalvas, sendo aplicada multa de R$ 500,00 ao gestor pelas falhas contidas no relatório anual e de controle interno.
Cabe recurso da decisão.

Contas da Prefeitura de Santa Cruz Cabrália são rejeitadas

          20 de outubro de 2015

 Na sessão desta terça-feira (20/10), o Tribunal de Contas dos Municípios opinou pela rejeição das contas da Prefeitura de Santa Cruz Cabrália, da responsabilidade de Jorge Monteiro Pontes, relativas ao exercício de 2014. O relator do parecer, conselheiro José Alfredo, determinou a formulação de representação ao Ministério Público Estadual contra o gestor e imputou duas multas, a primeira no valor de R$ 15 mil pelas irregularidades praticadas pela administração e a segunda, no montante de R$ 52.200,00, equivalente a 30% dos seus subsídios anuais, diante da não redução da despesa total com pessoal. 
Também foi determinado o ressarcimento aos cofres municipais da quantia de R$ 365.659,25, com recurso pessoais, em razão da ausência de comprovação de despesa (R$ 285.375,48), dos originais dos processos de pagamento (R$ 40.229,28) e de comprovante de pagamento efetivado (R$ 2.297,90); não comprovação de regularidade no pagamento dos subsídios dos secretários municipais (R$ 36.000,00); pagamento irregular de multas e juros por atraso no cumprimento de obrigações (R$ 742,28) e de multa de trânsito (R$ 702,31); e o pagamento a servidores de remuneração superior ao valor do subsídio mensal do prefeito (R$ 312,00).
O prefeito não aplicou na manutenção e desenvolvimento do ensino o percentual mínimo de 25%, previsto no art. 212 da Constituição Federal, comprometendo o mérito das contas. Foram investidos apenas R$20.125.827,85 na área da educação, que representou 23,89% da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências.
A despesa total com pessoal alcançou o montante de R$ 33.305.197,55, representando o percentual de 60,10%, e ultrapassando, mais uma vez, o limite de 54% estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal. A relatoria ressaltou que apesar de advertido em diversas oportunidades, o gestor não adotou medidas visando a recondução desses gastos ao índice máximo permitido pela LRF, o que também contribuiu para a reprovação das contas. Vale ressaltar que a reincidência poderá ensejar na rejeição das próximas contas.
Câmara – Na mesma sessão, as contas do presidente da Câmara de Santa Cruz Cabrália, Luciano Peixoto Monteiro, referentes ao exercício de 2014, foram aprovadas com ressalvas pelo TCM, imputando ao gestor multa de R$2 mil pelas falhas remanescentes no parecer. 
Cabe recurso da decisão.

Contas da Prefeitura de Poções são rejeitadas

                                                                              14 de outubro de 2015

O Tribunal de Contas dos Municípios, nesta quarta-feira (14/10), rejeitou as contas do prefeito de Poções, Otto Wagner de Magalhães, relativas ao exercício de 2014. O relator do parecer, conselheiro Fernando Vita, determinou a formulação de representação ao Ministério Público Estadual para apuração da prática de ato de improbidade administrativa e imputou multa de R$ 8 mil pelas irregularidades constantes no relatório. Também foi determinada a restituição aos cofres municipais da quantia de R$ 28.419,30, com recursos pessoais do gestor, referente ao pagamento de subsídios acima do limite legal ao secretário de finanças, Henrique Otávio de Magalhães. 

A administração municipal não aplicou na manutenção e desenvolvimento do ensino o percentual mínimo de 25% exigido pelo art. 212 da Constituição Federal, comprometendo o mérito das contas. No exercício, foram aplicados apenas R$ 29.258.618,48 na área da educação, representando o percentual de 24,04%.
A relatoria também destacou que o gestor não adotou providências para reduzir o percentual da despesa total com pessoal, que ultrapassou o limite de 54% previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Em 2014, os gastos alcançaram o montante de R$ 49.182.582,83, correspondendo a 69,74% da Receita Corrente Líquida de R$ 70.527.356,25. Vale ressaltar que o gestor já tinha sido multado na apreciação das contas do exercício 2013, por não ter reconduzir a despesa aos limites legais.
O relatório técnico destacou ainda a realização de gastos excessivos em relação a despesas com terceirização de mão de obra através da Empresa Rhumo Prestação de Serviços e Administradora Ltda., no valor de R$ 8.123.211,99, o que demonstra a não observância dos princípios constitucionais da razoabilidade e economicidade.
Câmara – Na mesma sessão, o pleno aprovou com ressalvas as contas do presidente da Câmara de Poções, José Mauro Dias Macedo, referentes ao exercício de 2014. O relatório ressaltou apenas falhas em processos licitatórios e no relatório de controle interno, não sendo aplicada multa ao gestor.
Cabe recurso da decisão.
TCM aprova com ressalvas as contas das prefeituras de Antas, Coronel João Sá, Mucugê e Sebastião Laranjeiras
15 de outubro de 2015

Na sessão desta quinta-feira (15/10), o Tribunal de Contas dos Municípios aprovou com ressalvas as contas das prefeituras de Antas, Coronel João Sá, Mucugê e Sebastião Laranjeiras, da responsabilidade de Wanderlei dos Santos Santana, José Romualdo Souza Costa, Ana Olímpia Medrado e Luciana Leão Muniz, respectivamente, todas relativas ao exercício de 2014.

O relator, conselheiro José Alfredo Dias, multou o prefeito de Antas em R$ 2.500,00 pelas falhas contidas no relatório e determinou o ressarcimento aos cofres municipais do montante de R$ 432.226,65, com recursos pessoais, sendo: R$ 425.095,05 pela ausência de comprovação de despesa; R$ 5.118,60 pelo pagamento a servidores de remuneração superior ao valor do subsídio mensal do prefeito; e R$ 2.013,00 pela não apresentação de processos de pagamento.
O conselheiro Paolo Marconi, relator das contas de Coronel João Sá, aplicou multa de R$ 6 mil ao gestor pelas irregularidades praticadas e registradas no parecer.
O relator das contas de Mucugê e Sebastião Laranjeiras, conselheiro Raimundo Moreira, multou a prefeita Ana Olímpia em R$ 3 mil e determinou o ressarcimentos aos cofres municipais da quantia de R$ 3 mil, com recursos pessoais, pela ausência de comprovação da efetiva prestação do serviço, e aplicou duas multas à prefeita Luciana Muniz, sendo a primeira no valor de R$ 2.500,00 pelas falhas contidas no relatório e outra de R$ 36 mil, equivalente a 30% dos seus subsídios anuais, pela não redução da despesa com pessoal.
Cabe recurso da decisão.


FONTE: Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Presidente fez afirmação ao ser questionada sobre declaração de Cunha. Para deputado, maior esquema de corrupção do mundo é com o governo.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira, 20, que o governo dela não está envolvido em esquema de corrupção. Dilma foi questionada sobre a declaração do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, nesta segunda-feira (19), disse lamentar "que seja com um governo brasileiro o maior escândalo de corrupção do mundo".
"Eu não vou comentar as palavras do Presidente da Câmara. O meu governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção. Não é o meu governo que está sendo acusado atualmente", disse Dilma, em entrevista à imprensa ao lado do presidente da Finlândia, Sauli Niinisto.
Há dois meses, a Procuradoria-Geral da União ofereceu denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Cunha por corrupção e lavagem de dinheiro. Na semana passada, o STF autorizou abertura de novo inquérito para investigar contas de Cunha na Suíça.
No domingo, em entrevista na Suécia, quando questionada se as denúncias contra o peemedebista causam constrangimento ao Brasil no exterior, Dilma respondeu que seria "estranho se causassem".
"Ele [Cunha] não integra o meu governo. Eu lamento que seja um brasileiro, se é isso que você [repórter] está perguntando", disse a presidente na ocasião. Desde então, ela e Cunha têm respondido às declarações um do outro na imprensa. A declaração sobre corrupção no governo havia sido uma reação à fala de Dilma no fim de semana.

Impeachment

A presidente também comentou os pedidos de impeachment protocolados pela oposição contra a presidente. Na quinta-feira (15), os juristas Miguel Reale Jr. e Helio Bicudo, além de parlamentares da oposição, registraram em cartório um novo pedido de saída da presidente. Eles alegam irregularidades na gestão das contas do governo. O pedido deve ser entregue nesta terça-feira a Eduardo Cunha, presidente da Câmara.
"Eu acredito que o objetivo da oposição pode ser inviabilizar a ação do governo, mas a ação do governo não vai ser inviabilizada pela oposição, faça ela quantos pedidos de impeachment fizer", afirmou Dilma.
Há dois meses, a Procuradoria-Geral da União ofereceu denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Cunha por corrupção e lavagem de dinheiro. Na semana passada, o STF autorizou abertura de novo inquérito para investigar contas de Cunha na Suíça.

Agenda internacional

A presidente faz viagem oficial à Escandinávia desde o sábado. Ela passou os primeiros três dias cumprindo agenda oficial na Suécia e, na noite de segunda, foi para a Finlândia. Depois da declaração à imprensa, ela participou de um almoço oficial oferecido pelo presidente finlandês. Depois, estava prevista uma reunião com empresários.

G1

Governador diz que não tem como salvar Nilo e cobra economia nos gastos

 

Por Cíntia Kelly (@cintiakelly_) e David Mendes (@__davidmendes) | Fotos: Gilberto Jr. // Bocão News
Por falta de aviso não foi. O governador Rui Costa (PT) afirmou, nesta terça-feira (20), que o Executivo não terá como suplementar os R$ 17 milhões que o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (sem partido), precisa para fechar as contas do exercício financeiro deste ano do Legislativo baiano.
“Temos recebido vários pedidos de outros órgãos ligados ao Executivo e não tem dinheiro para suplementação”, avisou, em entrevista ao Bocão News, durante participação em um evento na Cidade do Saber, em Camaçari.
O governador ainda pediu, mais uma vez, para que os gestores economizem “porque a situação [financeira] é muito grave”.
Conforme dados da Transparência Bahia, de janeiro a agosto deste ano, o governo já repassou à Alba R$ 246 milhões, o que dá uma média de R$ 31 milhões mensais. Contando com o dinheiro extra que, segundo o chefe do Legislativo foi prometido em dezembro do ano passado, antes de Rui Costa tomar posse, Marcelo Nilo gastou mais do que estava previsto e, agora, sem a suplementação, o rombo nas contas da Assembleia Legislativa deverá chegar a R$ 17 milhões, conforme o mesmo revelou ao jornal A Tarde.
Na prática, Nilo terá que cortar drasticamente os atuais gastos da Alba e, caso não, poderá sofrer severas sanções previstas ao descumprir o Artigo 167 da Constituição Federal, por exemplo. As penalidades também estão previstas no descumprimento do que determina a Lei Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Lei do Direito Financeiro (4.320/64). Entre as penalidades, previstas na Lei Nº 1.079/50, está os chamados "crimes de responsabilidade". Conforme o Artigo 10, é considerado crime de responsabilidade "exceder ou transportar, sem autorização legal, as verbas do orçamento e infringir, patentemente, e de qualquer modo, dispositivo da Lei orçamentária.
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Em Camaçari, Rui Costa chega pelos fundos para evitar protestos de trabalhadores

 

Por Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews) | Fotos: Gilberto Jr / Bocão News
 
Com cerca de mil trabalhadores da Ford protestando no projeto Cidade do Saber por conta da ameaça de demissão, o governador Rui Costa, do Partido dos Trabalhadores, deu um jeito de fugir da pressão da categoria. O petista se encontra no projeto camaçariense para participar de um evento ligado projeto educacional com a participação da montadora, que será representada pelo presidente Steven Armstrong. 
 
O ex-prefeito da cidade e deputado federal Luiz Caetano, que não entrou pela porta do fundo, acredita que Rui conseguirá intermediar o atrito. "Quando a Ford chegou aqui, estava no vermelho e conseguiu operar. Agora, tenho certeza que ela vai conseguir resolver o impasse sem demitir as pessoas. O governador Rui Costa também vai conseguir intermediar essa negociação", defendeu o petista.
 
Com informações da repórter Cíntia Kelly, que se encontra no local.
 
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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

PSDB registra novo pedido de impeachment contra Dilma em cartório e o levará à Câmara


© REUTERS/Adriano Machado Presidente Dilma, em Brasília
O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), registrou nesta quinta-feira em cartório um novo pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, que será protocolado na Câmara dos Deputados na próxima semana, informou a liderança tucana na Câmara.
Sampaio registrou o pedido em um cartório da capital paulista ao lado dos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaína Paschoal, que assinam o pedido. O trio de juristas já era autor de um pedido de impedimento de Dilma que está na Câmara e era apoiado pela oposição por considerá-lo o mais simbólico e mais consistente.
A nova peça a ser apresentada na próxima terça-feira inclui a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de recomendar a rejeição das contas do governo em 2014 e a denúncia do Ministério Público junto ao TCU de que as chamadas pedaladas fiscais, manobra considerada irregular pelo órgão de contas, teriam continuado em 2015.
“A consolidação das informações contidas nos documentos anteriores e a inclusão de informações do TCU, numa única denúncia, nos permitiram dar uma ordem mais lógica e sistematizada aos argumentos. Temos a convicção de que esse pedido não terá como ser indeferido”, disse Sampaio, segundo nota publicada no site da bancada de deputados do PSDB.
A decisão de entrar com novo pedido de impeachment incluindo a decisão do TCU e a acusação do MP foi tomada na terça-feira, depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) conceder liminares a parlamentares governistas derrubando o rito para o processo de impedimento estabelecido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Com a decisão do STF, a oposição ficou impossibilitada de fazer um aditamento ao pedido que já estava sob análise de Cunha, a quem cabe decidir sobre o andamento desses pedidos como presidente da Câmara, para incluir a acusação de que as pedaladas seguiram neste ano.
Cunha vinha defendendo a tese de que não é possível pedir o impeachment por fatos ocorridos em mandato anterior, como as pedaladas apontadas pelo TCU em 2014.
As liminares obtidas pelos governistas no Supremo devem gerar uma batalha jurídica.
O presidente da Câmara já anunciou que recorrerá das decisões, e partidários do governo Dilma entendem que a resposta dada pela ministra Rosa Weber, do STF, a uma reclamação de deputados petistas poderia impedir Cunha de decidir sobre os pedidos de impeachment. O presidente da Câmara discorda dessa interpretação e diz que seguirá despachando esses pedidos normalmente.
(Reportagem de Eduardo Simões. com reportagem adicional de Maria Carolina Marcello)

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Dilma se reúne para discutir efeito Cunha sobre o pedido de impeachment

                      BRASÍLIA - Preocupada com o comportamento "imprevisível" do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a presidente Dilma Rousseff realizou duas reuniões no final de semana para tratar sobre o andamento na Câmara, a partir desta terça-feira, do processo de impeachment contra ela. Depois de uma viagem-relâmpago a Porto Alegre (RS), de menos de 24 horas, a presidente voltou a Brasília e se reuniu com os ministros Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, e Aldo Rebelo, do ministério da Defesa. A ordem de Dilma é acionar os ministros dos partidos aliados para tentar obter o apoio da base e, assim, barrar o impeachment.
No sábado, Dilma já havia se reunido com os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e José Eduardo Cardozo (Justiça). Logo em seguida, Dilma embarcou para Porto Alegre, para se encontrar com a família, de onde voltou na tarde deste domingo. A presidente decidiu voltar já neste domingo e não passar o feriado de amanhã na capital gaúcha.
— Temos que ter maioria no Congresso. Tem que valer a coalizão — disse um ministro.
Apesar da pressão pelo seu afastamento do cargo, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse neste domingo ao GLOBO que sua atuação será "normal" na volta à Câmara após a divulgação de que contas secretas na Suíça eram usadas por ele para pagar despesas pessoais da família. Cunha informou que decidirá na terça-feira sobre o pedido de impeachment elaborado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior e apoiado pelo PSDB. O presidente da Câmara também defendeu o rito estipulado por ele sobre o processo. Ele definiu que, em caso de rejeição de um pedido de impeachment, cabe recurso ao plenário da Câmara. E entendeu que bastaria a aprovação do recurso por maioria simples dos presentes à sessão. Deputados do PT e do PCdoB entraram com uma ação no STF contra as regras.
Fonte: acritica.com

terça-feira, 6 de outubro de 2015

ALELUIA QUER DEVOLUÇÃO DE VALOR PAGO POR VISTORIAS