sábado, 27 de janeiro de 2018

Hospital da Costa do Cacau zera fila de espera para cirurgias ortopédicas

Em pouco mais de 30 dias de funcionamento, o Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC) zerou a demanda de cirurgias ortopédicas dos usuários que estavam na fila de espera há mais de quatro meses. A unidade de saúde já realizou em torno de 180 procedimentos. De acordo com o cirurgião ortopédico, Ramon Alves, embora a demanda seja grande, o HRCC conseguiu realizar os procedimentos de todos os usuários regulados que aguardavam por uma vaga.
“A demanda foi zerada. Nós atendemos a todos os casos antigos. Além dos casos que chegam por demanda espontânea, o hospital continua recebendo usuários regulados vindos de outras localidades. A nossa equipe está realizando uma média diária de sete a oito cirurgias”, explica.
O hospital dispõe de todos os recursos humanos, oferecendo celeridade no atendimento e proporcionando cirurgias bem-sucedidas, como a do montador de estruturas metálicas, Alex Andrade Silva, de 38 anos. O usuário, morador da cidade de Uruçuca, município localizado a 40 km de Ilhéus, foi acidentado em uma queda. Após transferência para o HRCC, foi realizada a cirurgia de fratura da diáfise do fêmur, com inserção de uma haste no fêmur esquerdo.
“Eu tive o suporte dos médicos, enfermeiros e de toda equipe. Fiquei surpreso com o atendimento e graças a Deus agora temos um hospital que faz diversas cirurgias e que está à disposição de todos. Eu não tenho o que reclamar”, relata o usuário.
As cirurgias ortopédicas com maior destaque foram: fratura na tíbia (osso da canela que fica abaixo do joelho), seguida pela osteossíntese da ulna (um dos ossos que formam o antebraço) e fratura transtrocantérica do fêmur (osso localizado na coxa).
Exclusivo para urgência, emergência e casos de alta complexidade, o Hospital Regional Costa do Cacau atende a 67 municípios da região sul da Bahia. Desde que foi inaugurada em dezembro, a unidade hospitalar já realizou mais de 800 intervenções cirúrgicas nas diversas especialidades ofertadas, reduzindo consideravelmente a fila de espera da regulação para cirurgia de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) da região sul do Estado.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Rui Costa Governador da Bahia, Um golpe contra a democracia!

O resultado do julgamento não causa surpresa. Lula já havia sido condenado há muito tempo, mesmo sem ser apresentada qualquer prova contra ele. A pergunta que não quer calar é: Cadê a prova contra Lula? Na verdade, Lula não perdeu. Quem perdeu foi a democracia, quem perdeu foi o Estado Brasileiro de Direito. A democracia e o Estado de Direito Brasileiro sofreram um duro golpe, que assustou a comunidade do nosso país e as principais democracias do mundo. Precisamos defender um Brasil mais justo e mais igual, sem preconceitos, um país livre e soberano... Sem preconceitos contra quem é negro ou branco, contra quem é pobre ou rico, contra quem é nordestino ou não, contra quem é empresário ou trabalhador.
 
Instagram: ruicostaoficial

Raquel Dodge pede arquivamento de inquérito contra Serra no STF

BRASÍLIA - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o arquivamento de um inquérito que investiga o senador José Serra (PSDB-SP).
A investigação, baseada na delação premiada de Joesley Batista e outros executivos da JBS, apura supostas irregularidades envolvendo a prestação de contas à Justiça Eleitoral durante a campanha do parlamentar à presidência da República em 2010.
ctv-xbj-serra-nilton-fukuda: Como Serra tem mais de 70 anos de idade, os prazos levam à prescrição do possível delito em seis anos, aponta a PGR em sua manifestação.


Nilton Fukuda/Estadão  Como Serra tem mais de 70 anos de idade, os prazos levam à prescrição do possível delito em seis anos, aponta a PGR em sua manifestação.
 

Segundo a PGR, que foi autora do pedido de inquérito em julho de 2017, o delito em questão prevê a pena máxima de 5 anos de reclusão. Como Serra tem mais de 70 anos de idade, os prazos levam à prescrição do possível delito em seis anos, "ou seja, desde o requerimento de abertura do inquérito, o fato estava prescrito, portanto não há como prosseguir com a investigação", completa a procuradora-geral, que assinou a manifestação em 19 de janeiro.
A relatora do inquérito no STF é a ministra Rosa Weber. A Corte normalmente costuma acatar a pedidos de arquivamento feitos pela PGR.
 
Em delação, Joesley afirmou que Serra o procurou na sede da JBS, em São Paulo, para pedir financiamento para a disputa eleitoral presidencial de 2010. O empresário disse que repassou aproximadamente R$ 20 milhões. Deste montante, "apenas o repasse de R$ 13 milhões foi declarado perante a Justiça Eleitoral como doação oficial ao PSDB", explicava o então procurador-geral da República Rodrigo Janot, na época em que pediu a instauração de inquérito.
O Broadcast Político entrou em contato com o gabinete e a assessoria do senador e não havia obtido resposta até a publicação deste texto.
Na época do pedido de inquérito, por meio de nota, a assessoria de imprensa do senador negou as acusações. "O senador José Serra reitera que todas as suas campanhas eleitorais foram conduzidas dentro da lei, com as finanças sob responsabilidade do partido. E sem nunca oferecer nenhuma contrapartida por doações eleitorais, como aliás confirma o senhor Joesley Batista", dizia o texto.



Tribunal da Lava Jato condena Lula por unanimidade

Por 3 votos a 0, desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em Porto Alegre impuseram ao ex-presidente 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso tríplex.

Ricardo Brandt, Julia Lindner e Renan Truffi, enviados especiais a Porto Alegre, Julia Affonso, Luiz Vassallo e Fausto Macedo
24 Janeiro 2018 | 17h43
Lula. FOTO SERGIO CASTRO/ESTADÃO.
Os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) condenaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira, 24, no caso triplex. Esta é a maior derrota de Lula na Operação Lava Jato.
Em julho do ano passado, o ex-presidente havia sido condenado pelo juiz federal Sérgio Moro, na 1.ª instância, a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. A sentença do magistrado foi analisada pelo Tribunal da Lava Jato nesta quarta.
O desembargador João Pedro Gebran Neto, primeiro a votar, aumentou a condenação do ex-presidente  por corrupção e lavagem de dinheiro para 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

MINAS GERAIS; Justiça mineira julgará recurso que pode aumentar a pena de Bruno

Ministério Público questiona redução do tempo de condenação concedida em 2017 pelo trabalho e estudo do goleiro na prisão

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Agravo interposto pelo MPMG será analisado na quarta-feira (24)
Agravo interposto pelo MPMG será analisado na quarta-feira (24)Marcelo Albert/TJMG
O TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) analisará na quarta-feira (24) um agravo (recurso) interposto pelo MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) pedindo a anulação da redução da pena concedida pela comarca de Varginha, a 300 quilômetros de Belo Horizonte, ao goleiro Bruno Fernandes.
O ex-atleta do Flamengo e Atlético Mineiro cumpre condenação de 20 anos e 9 meses por homicídio triplamente qualificado de Elliza Samúdio, ocultação de cadáver da mesma e cárcere privado do filho deles.
O crimes ocorreram em 2010, quando Bruno defendia o clube carioca. Em 2017, quando o atleta deixou a prisão por alguns meses para aguardar um recurso em liberdade, assinou contrato com o Boa Esporte, de Varginha, no Sul de Minas. Ele voltou para prisão no mesmo ano.
Ainda em 2017, a Justiça de Varginha deferiu pedido da defesa de Bruno, beneficiando o goleiro com a remissão (diminuição) da pena por ele ter estudado e trabalhado enquanto presidiário em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Bruno teve 144 dias remidos por causa do estudo e outros 18 pelo trabalhado na instituição penitenciária. O MPMG não concorda com a remissão.
No agravo que será analisado pelos desembargadores do TJMG, o promotor responsável pelo caso, Aloisio Rabelo de Rezende, avaliou que o juiz de Varginha contrariou o disposto no artigo 126 e parágrafos da LEP (Lei de Execuções Penais).
Como argumento, o promotor afirmou que "situações pretéritas deveriam ter sido requeridas, analisadas e julgadas pelo Juízo da Execução Penal da(s) comarca(s) onde o sentenciado estava anteriormente cumprindo pena no regime fechado".
Acrescentou ainda que " o Juízo das Execuções Penais da comarca de Varginha resolveu apreciar questões passadas, algumas delas ocorridas a partir do final do ano de 2015". Desta forma, continua o promotor em seu agravo: "Houve um erro grave já no início da tramitação da guia nesta comarca".