segunda-feira, 27 de julho de 2015

Grupo fecha entrada de Ilhéus em protesto contra reintegração de posse

27/07/2015 10h11 - Atualizado em 27/07/2015 11h16

Manifestação acontece nesta segunda-feira (27), no bairro Vilela.

Moradores invadiram conjunto habitacional e prefeitura pede retirada. 

Do G1 BA
Grupo fechou entrada de Ilhéus em protesto contra reintegração de posse (Foto: Valesca Lippel/ Tv Santa Cruz)Grupo fechou entrada de Ilhéus em protesto contra reintegração de posse (Foto: Valesca Lippel/ Tv Santa Cruz)
Os moradores da cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, encontram dificuldades para entrar e sair do município na manhã desta segunda-feira (27). Isso porque moradores do bairro Vilela fizeram um protesto que durou cerca de quatro horas na entrada da cidade, contra uma reintegração de posse de casas populares de um conjunto habitacional. A manifestação começou por volta das 6h e terminou às 10h.
Mesmo com a via bloqueada, o grupo chegou a permitir a passagem de alguns carros. Após o fim do protesto, o trânsito permaneceu intenso na região. Cerca de 270 casas populares, que fazem parte de um programa da prefeitura, começaram a ser construídas no bairro para que moradores da Rua do Mosquito fossem transferidos para o bairro Vilela.
Contudo, durante a fase de construção, algumas pessoas invadiram as casas e passaram a morar nelas, mas a prefeitura pede que elas saiam do local. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura de Ilhéus, a procuradoria do município informou que a Justiça concedeu uma liminar revigorando a determinação anterior para desocupação da área.
Porém, na mesma decisão, o juiz determinou uma série de condicionantes para autorizar a desocupação como: oferecer segurança na desocupação, disponibilizar equipe médica para o caso de alguém passar mal, atenção psicossocial aos moradores, fazer o cadastro em outros programas sociais. Mas ainda não há uma data definida para desocupação. A Polícia Militar junto a prefeitura está realizando um estudo, para ver qual a melhor data apropriada. As 200 famílias que moram no conjunto habitacional alegam que não têm para onde ir.



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