sábado, 25 de abril de 2015

PETROBRAS: Deputado acusa PSDB de defender interesses de petroleiras americanas

PETROBRAS
Por: Vander Prata     |    Edição: Marciele Brum 
Davidson Magalhães (PCdoB-BA) alerta que tucanos têm projetos favoráveis à desnacionalização da estatal estratégica na economia brasileira.
Richard Silva/PCdoB na Câmara
Parlamentar baiano defende regime de partilha adotado pela petrolífera
O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras, deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB-BA), avaliou o balanço das contas da estatal, divulgado na noite de quarta-feira, e rebateu críticas dos tucanos. A Petrobras divulgou resultados do terceiro e do quarto trimestre do ano passado, auditados pela Consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC). A apresentação foi feita após reunião do conselho da empresa. 
Para Davidson Magalhães, o mercado recebeu positivamente a auditoria realizada e os novos rumos tomados pela companhia. Apesar disso, o PSDB mais uma vez preferiu atacar a petrolífera, fundamental na economia brasileira. Os senadores tucanos José Serra e Aloysio Nunes - este considerado “garoto de recado” das poderosas americanas Exxon e Chevron – “querem a quebra da empresa, patrimônio do povo brasileiro, para vender às petroleiras internacionais. Querem que a Petrobras deixe a exploração do pré-sal e isso não vamos deixar”, afirmou o parlamentar baiano.
O deputado acusou os tucanos de terem projetos de lei em trâmite no Congresso favoráveis à desnacionalização da estatal e que a Frente da Petrobras vai lutar contra todas essas tentativas. “Eles querem eliminar a obrigatoriedade da Petrobras em ser operadora única e voltar ao regime anterior, de concessão”. Davidson Magalhães citou ainda que a imprensa tem noticiado movimentos nesta direção, “tanto de José Serra quanto de Aloysio Nunes, se queixando da partilha, e trocando correspondências e comprometimentos com a Exxon e a Chevron”.
O deputado federal baiano defendeu o regime atual de partilha, “utilizado em todos os países que têm reserva de petróleo comprovada”, ao contrário da concessão, utilizada em países onde não se sabe se de fato o petróleo existe, “o que não é o nosso caso”.

 http://pcdobnacamara.org.br/

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